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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A CULTURA RACIONAL NÃO É RELIGIÃO, NÃO É SEITA E NEM DOUTRINA. (PRIMEIRA PARTE)

A CULTURA RACIONAL NÃO É RELIGIÃO, NÃO É SEITA E NEM DOUTRINA.
(PRIMEIRA PARTE)
(Antonio dos Santos)

Saudações Racionais a todos!
O texto que será publicado a seguir integra um trabalho realizado em 2011 e não possui autoria, apenas a identificação "adm". Foi produzido a partir de prospectos e exemplares do Jornal Racional. Se possível, solicitamos ao seu autor, caso assim o deseje e o leia, que se identifique a fim de ser parabenizado.
A publicação será em duas partes, posto ser um pouco longa e para proporcionar melhor efeito estético.
A CULTURA RACIONAL NÃO É RELIGIÃO, NÃO É SEITA E NEM DOUTRINA.
(PRIMEIRA PARTE)
Enquadrar é uma tendência natural das pessoas ao conhecerem algo novo e inédito, ou seja, elas buscam nos seus pontos de referência e conhecimentos tradicionais uma identificação ou justificativa para explicar, definir tudo o que é novo e desconhecido. Essa insegurança e necessidade de rotular tudo dentro de padrões que já são conhecidos e dominados, fazem com que as pessoas não percebam que a natureza é de transformações, onde nada se repete. Os padrões de ontem e de agora, criados pela imaginação e pelo pensamento, não têm base nem estrutura suficiente para servirem como ponto de referência para manifestações da vida de hoje e de amanhã, respectivamente. Então, pela pressa de classificar o que não conhecem, alguns vêm insistindo em dizer que a CULTURA RACIONAL é uma seita, outras vezes dizem que é religião, doutrina e assim por diante. E nada disso a CULTURA RACIONAL é. E, com base no Dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, explicamos o porquê. (O CONTEÚDO ENTRE AS ASPAS A SEGUIR É TRANSCRIÇÃO DESSE DICIONÁRIO).
COM RELAÇÃO À DOUTRINA
"É um conjunto de princípios que servem de bases a um sistema religioso". 
A CULTURA RACIONAL não é conjunto de princípios que se presta para base de alguma coisa. Ela é a Cultura natural da natureza, base verdadeira da vida universal.

"A catequese Cristã".
Não é função da Cultura Racional dar instruções sobre filosofia cristã. Sua função é unir pelo conhecimento completo que dá sobre a natureza, seu mecanismo, sua causa, sua origem e sua base.

"Ensinamento, pregação".
A Cultura Racional não é um ensinamento e sim um conhecimento sem mistérios da vida. Ela nada prega, porque respeita o livre arbítrio de cada um.

"Texto de obras escritas".
A Cultura Racional é inédita, para a humanidade, não é extraída do ser humano; é extra-cósmica.

"Regra, preconceito, norma".
A Cultura Racional não é regra, preconceito ou norma porque é absolutamente dinâmica, natural e não impõe, não determina nem estabelece regra alguma de comportamento ou de vida. E, quem passa a estudar os Livros UNIVERSO EM DESENCANTO, se harmoniza consigo mesmo, com qualquer meio ambiente, torna-se ligado à natureza e adquire por si mesmo, pelo auto conhecimento, equilíbrio perfeito. Portanto, em nenhum conceito de Doutrina a Cultura Racional se enquadra, não sendo portanto uma Doutrina.

COM RELAÇÃO À RELIGIÃO
"Crenças na existência de uma forma ou formas sobrenaturais, considerada(s) como criador(a)(s) do Universo e que como tal, deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s)".
A CULTURA RACIONAL não é crença; crença é algo admitido pela fé independente de provas e comprovações. Crença é aceitação passiva, sem conhecimento inteligível da base lógica, da coisa acreditada. A CULTURA RACIONAL é conhecimento que dá a consciência plena e verdadeira, natural e desmistificada de toda a existência. Quem crê é convicto, quem conhece é consciente. A CULTURA RACIONAL não dá a convicção, ela dá a consciência. Consciência é o mesmo que saber. O convicto aceita totalmente sem comprovações. O consciente sabe totalmente porque teve comprovações. Ainda, a Cultura Racional mostra que o ser consciente presta só obediência a si mesmo, à sua própria consciência, consciência positiva, o Raciocínio. O consciente raciocina porque conhece e pode fazer justa avaliação das coisas; a avaliação real, imparcial, isenta de preconceitos, natural. O convicto (ou crente) pensa e imagina porque não conhece e dá às coisas o valor que ele ou outros pensam e imaginam; que as coisas têm conceito que não corresponde à realidade e à finalidade da coisa - um pré-conceito ou um preconceito.

"Manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem em geral, preconceitos éticos".
Essa colocação é consequência da anterior, já explicada. Não se enquadra à CULTURA RACIONAL, que não é crença nem Doutrina.

"Virtude do homem que empresta a Deus o culto devido".
Não se enquadra à CULTURA RACIONAL, porque a CULTURA RACIONAL não tem cultos nem rituais para que alguém os pratique. Virtude na CULTURA RACIONAL é a ausência de rituais, mistificações. Virtude na CULTURA RACIONAL é viver naturalmente, ou seja, em harmonia com as Leis Naturais da Natureza.

"Reverência às coisas sagradas".


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