O Raciocínio
( Nágea Luiza Batista)
O raciocínio pertence a uma mecânica cerebral interior, superior, do centro da cabeça humana, no istmo do mesencéfalo, que, ao entrar em função, proporciona equilíbrio perfeito do ser humano.
Portanto, quem raciocina, em qualquer situação ou condição, de forma natural:
Não se preocupa com nada.
Acerta em tudo.
Não faz coação à liberdade de ninguém.
Não tem preconceitos.
Não tem obcessões.
Não ambiciona nada de material.
Está livre da ganância, da inveja, dos ciúmes, da indolência, vingança, do despeito, rancor, da vaidade sem limites, não trai ninguém, não tem ódios.
Não admite fantasias, ilusões, sonhos, brutalidades, grosserias, conversas fiadas, mentiras, falsidades, fanatismos, hipocrisia.
Quem raciocina é simples dos simples, calmo, pacífico, fraterno, solidário, sem arrogância, sem prepotência, é humilde dos humildes, encarando o próximo como a si mesmo, por amá-lo, assim como ama a si mesmo.
Quem raciocina vive em função única e exclusivamente de fazer o bem sem olhar a quem, porque não tem cogitações materiais.
Quem raciocina não é egoísta nem comodista.
Quem raciocina tem limites em tudo, fazendo e utilizando o estritamente preciso e necessário para sua sobrevivência nesta vida passageira e transitória.
Quem raciocina não se mete na vida de ninguém, nem incomoda a ninguém.
Quem raciocina coloca a vida verdadeira, a vida eterna, em primeiríssimo lugar e a vida de matéria em seu lugar de matéria.
Quem raciocina não subestima ninguém, nem ser algum da natureza.
Quem raciocina vive em paz e harmonia consigo, com tudo e com todos, enfim, com toda a natureza.
Quem raciocina não guerreia com ninguém e nem com ser algum da natureza, visível e invisível.
Quem raciocina age com prudência, sem pressa, por entender que não há efeito sem causa e que tudo vem ao seu tempo certo, de acordo com o que plantou, colhendo mel quem planta mel e colhendo fel quem planta fel.
Quem raciocina não tem decepções, porque sabe e conhece tudo e todos, respeitando tudo e todos, por se conhecer e conhecer a natureza.
Quem raciocina é verdadeiramente culto: sabe viver em harmonia com tudo e com todos, por ter cultura natural da natureza e, não, a artificial feita pelo pensamento.
Quem raciocina tem consciência absoluta de que não pertence mais à matéria, por estar ligado à sua origem verdadeira, o MUNDO RACIONAL, agindo como tal.
Quem raciocina vive em estado constante de gratidão, na certeza de que tudo está certo, pois, cada qual tem exatamente aquilo que fez por onde merecer e, por isso, o que é mal é bom e o que é bom é bom mesmo.
Para ver como o raciocínio é tão diferente do pensamento e da imaginação. Nele está a verdadeira superioridade.
Então, pergunta-se:
“Tem alguém no mundo raciocinando?”
E é por isso que toda a humanidade precisa e necessita desenvolver o raciocínio, porque nele está a solução de todos os problemas, sofrimentos e padecimentos da vida de todos. Mesmo porque a fase do pensamento terminou em 1935, estando a natureza em fase de evolução ascensional, tendo o pensador perdido o direito de viver e a proteção da natureza.
Todos precisam estudar a cultura do raciocínio, a Cultura Racional, dos Livros Universo em Desencanto.