( Lucilla Hadler Azevedo)
Se conhecer, nessa condição de rudez, não tinha condições de se conhecer, nesse estado de enfraquecimento total de adiantamento.
Vivia sem se conhecer, não podia conhecer o próximo.
Depois que se conhece, é que passa a conhecer o próximo, passa a sentir o que o próximo sente.
Passa a conhecer o próximo.
Só depois que se conhece, é que conhece o próximo.
E o que é o próximo?
É o seu próprio retrato.
Os sentimentos são os mesmos, depois que passa a se conhecer.
Mas enquanto não se conhecem, os sentimentos são todos diferentes, por viverem sem se conhecer.
E essa é a evolução natural da natureza, para o desenvolvimento do raciocínio de todos e todos passarem a se entender e se compreender e sair desse estado de rudez, de atraso e de brutalidade..."
(87H)