A VIDA É DA NATUREZA – SE SENTIMOS ELA TAMBÉM SENTE
A vida é de quem mantém a vida. Julgam-se donos daquilo que não são, criando assim um pandemônio contra a natureza, contra quem lhe mantém, contra a dona de sua vida e a dona de tudo. Um desrespeito monstruoso, uma falta de senso e reconhecimento das coisas básicas, das coisas reais. Cadê a gratidão a quem lhe mantém, a quem lhe dá o alimento? Cadê o respeito? Cadê o amor? O que prevalece é a ingratidão. Mal agradecidos, trilhando um rumo incompatível com a natureza. Julgando saberem tudo, julgando serem senhores absolutos sem terem o mínimo de bom senso. Se nós temos sentimento, quem nos fez também tem. Como ela, a natureza, poderia nos dar algo que ela não tem? Se nós existimos, é porque quem nos fez, existe; se nós temos amor, é porque quem nos fez também tem; se nós sentimos todas as ingratidões, é porque quem nos fez também sente.
Nessa linha artificial que desenvolveram e evoluíram, esqueceram o ponto real e fundamental da vida, das leis que regem a vida natural, saíram da linha justa e certa da dona de tudo, por causa dos primitivos “atrasadões” de eras longínquas, de civilizações passadas que, por estarem na linha errada, foram extintas, pelo abuso do livre-arbítrio e mau uso da vontade. Afastaram-se do alfabeto astrológico que regia certo com a natureza para estabelecerem seus abusos inconfessáveis. O que aconteceu com essas civilizações de abusados? Foram destruídas pelos artifícios que criaram, e as novas gerações encontrando essas culturas nos escombros das antigas civilizações, acharam por bem adotar. Adotaram a linha do artifício e caminharam contra a natureza. O artifício cega porque o bicho é vaidoso, fica cego pelas fantasias. As fantasias fazem sonhar, fantasmagoricamente. Ficam dominados, obsedados por esse conjunto de ilusões, depreciando assim o senso de equilíbrio moral, intelectual e natural. Comprados e vendidos pelas fantasias e pelas aparências. Cegos de olhos abertos, porque a obsessão, a ambição e o fanatismo não deixam enxergar o grande erro.
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