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domingo, 15 de setembro de 2019

O MEDO DA SOLIDÃO

( Célio Márcio Rocha Júnior)
O MEDO DA SOLIDÃO

Um dos aspectos que caracterizam milhões de seres humanos é o medo da solidão, não é verdade?
Quem não tem medo de ficar sozinho?
Então, basta o silêncio e a ausência de pessoas para que caia no ser humano, em sua maioria, profunda angústia.
Enquanto seus sentidos primários estão mergulhados num dia a dia coisificado e adornado de sugestivos engambelos, o real sentido do ser permanece potencialmente amordaçado: a causa da angústia.
Porque na verdade esse dia a dia já não mais satisfaz, já não mais acalenta, e muito menos mata a cede de saber da humanidade.
É. E os mais variados comportamentos são gerados deste conflito. Valendo-se de grande acúmulo de informações culturais, científicas, filosóficas e pela facilidade de se chegar até elas e assimilá-las, podem os mais atingidos pelo vazio, pelo medo e pela falta de perspectivas, chegarem à perigosa situação de predispostos para o que der e vier.
E tudo isso por quê?
Por confirmarem intimamente o estado de declínio em que se encontra a cultura feita pelo pensamento, que só levou os pensadores aos desacertos.
E por isso, há milhões que todos pensam e nunca conseguiram acertar.
Aí inevitavelmente entra em cena uma dialética do pensamento: - "Se eu não encontrei o que procuro aqui, vou procurar ali."
E o ali que atualmente mais atrai é todo aquele que é proibitivo e prejudicial à saúde e a personalidade.
É. São muitos ali. Mas, ocupando lugar de destaque está a porta do mundo dos tóxicos que se abre impiedosamente para os caçadores de si mesmo. Um mundo caleidoscópico, desconjurado por muitos e escolhido por outros.
Ao redor dele e de seus habitantes se formam miríades de opiniões, projeções, especulações, definições, teorias, propostas que até hoje pelo que se vê não foram felizes em suas colocações. Em sua maioria contraditórias.
Simplesmente por não terem o perfeito conhecimento da causa, porque se tivessem, todos já de muito viveriam felizes, como feliz vive o povo que se conhece, ostentando no raciocínio a bandeira branca da Cultura Racional, numa harmoniosa composição de um por todos e todos por um.
Quem conhece Cultura Racional sabe o porquê da vida. Sabe o porquê dos momentos difíceis de transição que o mundo atravessa.
Mas, sabe mais. Que tudo isto é conseqüência de uma mudança de fase da natureza, que com sua mudança está chamando a atenção de seus filhos naturais para que conheçam a cultura dela: a Cultura Racional do Terceiro Milênio.
E conhecendo a Cultura Racional todos passam a se conhecer e a conhecer todos os porquês. Termina o vazio, o medo, a solidão. E passa a saber de onde veio e para onde vai e o que cada um está fazendo aqui.
E para quem já adentrou por alguma daquelas portas alternativas oferecidas pelo pensamento (pela fase que passou), em seus vários seguimentos culturais, saberá entender que todas elas foram válidas, precisas e necessárias para encaminhar todos ao limiar da porta verdadeira e definitiva: a porta que se abre, a porta do equilíbrio, a porta da paz, do amor e da fraternidade e da concórdia universal.
Porque no "Universo em Desencanto" é encontrado tudo que necessita, o âmago do ser: o raciocínio para o seu desenvolvimento.
E no desenvolvimento do raciocínio está o encontro com a individualidade perdida. A verdadeira personalidade, para onde converge todo o significado e toda a existência do ser humano, porque o raciocínio é o vínculo com a origem e com o Verdadeiro Deus, o Racional Superior.
Leia o livro "Universo em Desencanto" de Cultura Racional.






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