O melhor passeio e a melhor diversão é o Livro na mão" - UD
Esta frase acima, tantas vezes repetida no Universo em Desencanto - simples e rimada, recurso muito útil e sábio para a memorização e o aprendizado mais fácil - teve exatamente o efeito proposto na vida deste que escreve estas palavras sobre a tela de seu celular. Quantas horas, durante um insistente período de desemprego (mais de um ano) e mesmo atualmente, já trabalhando novamente em casa em meu computador ou smartphone, a mente e a imaginação, levadas pelas ondas eletromagnéticas deste mundo, não ensaiam seus devaneios e viagens oníricas? Alguém como este escritor aqui sempre teve, ao longo de seus 54 anos na atual vida, a tendência quase irresistível de começar com uma ideia simples e logo ser levado pelos pensamentos a alguma situação negativa, uma "pré-ocupação", pensando o pior e esperando a alternativa mais sombria para os desenlaces da vida. Sidarta Gautama, o Buddha, grande mestre oriental que viveu há 2,5 mil anos, costumava comparar a mente humana a um macaco louco pulando de galho em galho, sempre em travessuras ou na insaciável busca pelo próximo fruto "perfeito" e definitivamente "satisfatório". Ledo engano como sabemos pelos ensinamentos dos grandes sábios do passado, mas principalmente e da maneira mais "franciscanamente simples", pelos cristalinos ensinamentos do Livro Deus Universo em Desencanto. No mundo do Elétrico e Magnético reina a insatisfatoridade absoluta, a impermanência e mesmo - com o tempo - surge uma crescente dor de pensar, como se cada imagem mental assemelhasse a um espinho no cérebro. Trata-se do pensar compulsivo ou, se preferirem, do Vício do Pensamento! Quantas vezes não descobri em alguns laivos de lucidez que não estava pensando, mas "sendo pensado"? Não raras as ocasiões de não conseguir dormir por ser bombardeado violentamente por pensamentos que podiam até começar altaneiros, mas logo desembocavam em um rosário de lamúrias, ressentimentos ou ansiedade crônica. Talvez alguém diga que, por ser um típico pensador intelectual e compulsivo habitual em outras áreas de minha vida, apenas represento um caso especial, uma exceção. Entretanto, não acredito que alguém neste mundo - "culto", "letrado" ou não - já tenha tido uma mente que não abrigue pelo menos um pequeno mico, um macaquinho doido perturbando a paz. Mente ociosa é a oficina do macaco, ops! Do diabo! Mais especificamente, do monstro eletro e magnético, como ensina o Livro Deus! Agora, sempre que o macaco louco arrisca alguns pulos nas árvores, basta pegar o UD e, em vez de passear pelos delírios do pensamento e da imaginação, surge a maior das Diversões, a que tem trazido verdadeira Paz, Contentamento, Estabilização e quebrado a corrente da ansiedade e do medo. O Livro na Mão é a Melhor Diversão porque é o exercício de trilhar o caminho de volta, a Estrada Real para Casa, a Linha Reta Racional! Ao pegar o Livro e Ler, o macaco louco é amansado e sossega, sinto-me protegido, jamais sozinho ou abandonado. A diversão também é o grande prazer de aprender, crescer, compreender e verdadeiramente Amar a Vida na totalidade. Nestas horas deixamos de ser crianças na vida e não mais fazemos usos de brinquedos, a diversão é mesmo séria, não mais jogos infantis. Assim é comigo e, acredito, com cada um que embarca na extraordinária via do Universo em Desencanto. Então, meus irmãos racionais, vamos nos divertir de verdade e na Verdade? Lembrem-se: o Livro na Mão (SEMPRE!!!) é a melhor diversão! Salve! ✋
(José Pinheiro, estudante de Cultura Racional)