E esta maré chegando um ponto tal de calamidade e desabando-se por cima dos contendores de uma forma tal, que o resultado é este apavorante, onde todos vivem apavorados com o que se passa, universalmente e dizendo uns para os outros:
"- Como é que o mundo chegou um ponto tal de desequilíbrio de tudo, ao ponto de ninguém ter mais confiança em ninguém, que de uns certos anos para cá, o mundo teve uma grande reviravolta, assustadora, e chegou-se a esse ponto de todos viverem com receio da situação universal."
Muitos com receio e outros com medo.
A avalanche de ruínas multiplicou de uma maneira alarmante e intolerante.
Se esperava tudo, menos uma situação desta, porque todos no mundo trabalham, produzem, para uma vida melhor no mundo.
O número de improdutivos é pouco.
Há mais quem produza do que os que não produzem.
Então, todos trabalhando, todos se esforçando em busca de dias melhores para que o mundo crescesse o seu estado de conforto e bem-estar para humanidade.
E quando acaba, de uns anos para cá, os esforços de todos, a luta e o trabalho deixou de corresponder à expectativa necessária, que todos esperava.
Aumentaram o desequilíbrio de tudo, e daí, o esforço não foi correspondido e se esperava com sacrifício e com o esforço do labor, fazer o mundo e a vida um mar de rosas.
E de uns anos para cá, a vida se tornou um mar de espinhos, com as maiores dificuldades para se viver.
E assim, muitos fazendo o retrospecto da situação do mundo dizendo:
"- O que é que houve para existir esta crise universal?
Sendo uma coisa difícil de ser explicada, porque a universalmente."
E assim, não é difícil ser explicado.
É que chegou o amadurecimento de tudo e por chegar o amadurecimento de tudo, tudo começou a perder o valor por chegar o fim.
Amadureceu, chegou o fim da fruta.
Então, chegando ao fim da fruta, depois de maduro, a fruta começa a apodrecer, começa a ser liquidada pelo apodrecimento.
Sendo este problema universal, um problema natural da natureza, porque todo o seu progresso tem o seu princípio, tem seu auge e depois tem os seu fim.
Foi o que se deu com o progresso universal
(9 Réplica, Livro UNIVERSO EM DESENCANTO, autor RACIONAL SUPERIOR)