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domingo, 24 de janeiro de 2021

ESPIRAL DE DESCIDA DO MUNDO SUPERIOR A ESTE


A DEFORMAÇÃO DA PARTE DA PLANÍCIE E DOS CORPOS RACIONAIS 


A deformação da parte da planície que veio se derretendo, virando goma e depois de derretida virou água, ao mesmo tempo que a outra parte da mesma planície, que tinha a resina e essa resina, com o calor da luz, começou a empolar, depois de empolada, começou a torrar, virando cinza; completaram o seu estado de deformação quando a água, penetrando na cinza, com o tempo, apodreceu, gerando dessa podridão, micróbios de todas as formas. 

Então, esses tantos Racionais que entraram por essa parte que ainda não estava pronta para entrar em progresso e por não estar pronta, é que começou a deformar-se; essa deformação provocou o deslocamento da planície que está cá em cima, e conforme iam progredindo, essa parte da planície, não pronta ainda para o progresso, foi descendo e descendo com ela, também, esses Racionais, igualmente se deformando e perdendo as virtudes. 

E conforme iam perdendo as virtudes, essas, foram se acumulando e depois de um certo tempo, todas reunidas, começaram a se deformar em um foco de luz. 

Em que degrau já estavam? No segundo degrau. Foi quando começou o foco de luz. 

Conforme se deformavam, tudo ia descendo e se distanciando cada vez mais daquele foco. Quando chegaram ao terceiro degrau, já estavam no fim da extinção daqueles corpos. E aí, os que se extinguiram em cima da resina deformada em cinza, geraram o sexo feminino e os que se extinguiram em cima da planície transformada em goma, formaram o sexo masculino. Estavam aí, no começo do terceiro degrau. E durou uma longa eternidade para a formação desses corpos.

A luz aumentava cada vez mais o seu calor e veio então, a formação de outros corpos, muito diferentes desses. Conforme a deformação foi progredindo, os corpos iam se modificando; não eram assim como são na geração de agora, como a geração atual, é muito diferente da geração de mil anos passados. Os corpos, inicialmente formados, eram surdos, mudos e cegos, e só mais tarde nasceram as vistas. Ninguém se entendia. Enxergavam mas não sabiam divulgar o que viam. E assim, levaram uma longa eternidade e já estavam no quarto degrau. 

Entendiam-se por meio de acenos e depois, aparecendo a voz, guinchavam e urravam. Passaram aí, uma grande eternidade. Quando chegaram ao quinto degrau de deformação, já se entendiam por meio de urros e guinchos. O foco de luz ia esquentando sempre, cada vez mais tudo ia baixando. O calor sempre mais forte penetrava profundamente na cinza e na goma e tudo se derretendo e baixando, enquanto os entendimentos eram de urros e guinchos. 

Chegaram ao sexto degrau, sexto progresso de deformação e começaram a soltar a voz. Eram gagos. Todos gaguejavam, mas não se compreendiam com essa gagueira. No sétimo degrau, mais adiantados. Nesse sétimo progresso de deformação, já grande parte da planície tinha virado cinza. 

As virtudes dessa cinza deformada, conforme foi se deformando e perdendo as virtudes, fez com que essas virtudes se reunissem, provocando a formação da lua. A lua, embora formada, não aparecia, começando a reunirem-se nela, as virtudes da resina, da planície e de alguns restos dos corpos Racionais. Nessa fase, já eram gagos bem adiantados.

No oitavo degrau, gagos ainda mais adiantados, começando nessa fase a reunirem-se as virtudes da planície e da resina para a formação das estrelas que, nesse tempo, estavam só em formação, ainda não apareciam. Nono degrau, progresso de gagos bem mais adiantados, mas não eram ainda de entendimentos, porém, soltavam a voz cada vez mais. 

No décimo degrau, já eram gagos com algum entendimento, mas muito vago. Décimo primeiro degrau, mais adiantados, pouca coisa. 

No décimo segundo degrau, da mesma forma. Nessa fase, a resina, já com sua deformação bem desenvolvida. 

No décimo terceiro degrau, a água penetrou, em grande extensão, por baixo dessa cinza da resina; as partes sólidas foram ficando e as não sólidas descendo e a água, tomando conta desses lugares, originando as separações das terras. As partes não sólidas, com a penetração da água por baixo, afundaram e as partes sólidas são as que estão aí. Foi nesse décimo terceiro progresso que começaram 
essas divisões. 

Agora, perguntais: "-E por que o mar se mexe?" Digo EU: porque o mar é vivo e produz vidas. 

Ainda mais perguntais: "-E por que a água doce move-se muito pouco?" Porque também tem vida, mas não tem a força da sua vida, como a do mar. 

"-Não tem força como a do mar, por quê?" Porque a água doce tem vida pacata e sossegada e a vida da água do mar é agitada. 

Então, quando começaram as separações das terras ocasionadas pela água, a lua começou a aparecer, muito pouco se divulgando. No décimo quarto degrau começou a nascer uma vegetação completamente diferente dessa que vocês conhecem, porque nesse tempo ainda não chovia.

O progresso era ainda de gagos e os viventes, de tanto se esforçarem para gaguejar, sentiam ressecamento na garganta e começaram a fazer uso da água aos poucos. Com o tempo, foram aumentando seu uso, originando a dilatação dos órgãos. 

No décimo quinto degrau começaram a fazer uso de alguns vegetais; ainda eram gagos com insignificantes entendimentos, e já no espaço, havia grande quantidade de vapor que saía da cinza e da água, produzido pelo foco de luz, que cada vez mais aumentava o seu calor, a sua intensidade. Esse vapor, acumulado até a uma certa altura, com o tempo, virou água, produzindo chuviscos, sendo nessa fase que começou a aparecer a chuva e foi nesse mesmo progresso que começaram, também, as gerações dos animais. 

No décimo sexto degrau é que começou a aparecer a dilatação dos órgãos. Até aí, eram eternos, mas não tinham entendimento das coisas. No décimo sétimo degrau já estavam bem desenvolvidos e a deformação também, começando aí, a usarem os vegetais com abundância; foi quando surgiram os primeiros casos de morte. 

As novas gerações começaram nesse progresso e duraram uma longa eternidade. Morriam e nasciam, morriam e nasciam gagos, com pouco entendimento das coisas. Comiam os vegetais que lhes apetecessem, e entre eles, os venenosos, que não conheciam e por isso, comiam e morriam. Começaram aí, as novas gerações, os entendimentos; começaram a prestar atenção naquilo que fazia bem e no que fazia mal, porque comiam e prejudicava. Vieram então, nesse décimo sétimo progresso, diversas gerações. No décimo oitavo degrau, a lua já aparecia com as suas modificações, e as estrelas também; a deformação já estava quase totalmente feita. Começou a aparecer o dia e a noite, porque o sol começou a fazer a sua trajetória; morrendo e nascendo, morrendo e nascendo.

Décimo nono degrau, décima nona eternidade, com bastante entendimento das coisas. A vegetação completamente modificada, por já existir o dia e a noite; e a esta altura, já chovia; pouco, mas chovia. 

No vigésimo degrau, em progresso, novas gerações, novos entendimentos; entendimentos regulares, mas não tinham ainda noção das coisas, pois só quando chegaram ao vigésimo primeiro degrau, é que passaram a se compreender uns aos outros, normalmente. 

Com a intensidade do calor e acúmulo do mesmo que subia, é que começaram as chuvas e os viventes começaram a se esconder em locas e tocas, a fazerem abrigos de palhas e só muito mais tarde, nesse vigésimo primeiro progresso, é que começaram a nascer os primeiros passos que aí estão vivendo. Antes de nascerem esses primeiros passos, já se entendiam e a vida era de trocas. 

E assim, estão aí esses dados, para certificação de como vieram descendo e porque esses degraus aí estão, o que querem dizer e a que eles correspondem.


(1 Volume da Obra, Livro UNIVERSO EM DESENCANTO, autor RACIONAL SUPERIOR)



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