CONHECER A SI MESMO!
Já sentiu uma enorme vontade de estar em união consigo mesmo? Uma força que brota de dentro e ficamos tentando entender de onde ela vem?
Nosso EU quando nos permitimos ouvi-lo é assim: uma vontade enorme de sintonizarmos com o cosmos, de olhar para o alto e nos identificarmos com algo que ainda não sabemos o que é, mas, que temos a certeza de estar lá!
Tantos foram nossos caminhos, que em algum momento perdemos nosso elo de ligação com nossa verdadeira origem, e nisso passamos a valorizar o mundo material como nosso único e verdadeiro mundo.
E, assim, quando paramos para contemplar, somos possuídos por uma sensação de vazio: algo nos falta! É quando começamos a escutar a voz de nossa verdadeira alma, o coração, nos chamando para olharmos para dentro de nós mesmos.
Nosso EU convidando-nos para voltarmos à nossa verdadeira origem; nascemos aqui e encontramos tudo prontinho.
Muitos ainda se perguntam quem fez isso ou aquilo. Outros tantos nem lembram de perguntar. Vamos valorizando a beleza superficial de tudo o que nossos olhos alcançam e mantemos o ciclo de aparências em tudo.
Como esquecemos de onde viemos, como viemos e para onde voltaremos, passamos a reproduzir as aparências como se tudo fosse. Eis que num mundo globalizado, onde TER é mais valorizado do que SER, cada dia descemos de degrau para longe de nossa verdadeira condição de seres advindos da pureza.
Já sentiu esse vazio que parece nos alertar que algo nos falta de verdadeiro? Pois é a Verdade verdadeira, é ela quem nos dá o sentido da vida, mas é necessário se desprender de tudo que nos é imposto pelo conhecimento humano como verdade, começar a questionar as histórias e estórias que nos são contadas independente de qualquer cultura.
Como a humanidade se desenvolveu até os dias de hoje, como interagimos neste meio no qual nos são ofertados diariamente doutrinas, seitas, religiões, entre outros que nos ditam uma verdade sem nos permitir questionar, pois, tudo é reproduzido desde tempos longínquos.
Já parou para se perguntar se tudo é verdadeiro mesmo? Se as traduções feitas por olhos, mãos e mentes humanas de fato traduziram acontecimentos passados sem erros nas linguagens antigas?
Podemos escolher entre aceitar, duvidar, pesquisar, tudo que nos dizem como verdades. Podemos escolher se aceitamos ou não, pois, cada cultura tem seu modo e meio de expor o conhecimento de acordo com o que escolhe como verdade, mas, cada ser pode escolher entre aparências, verdades ou mesmo continuar sem se conhecer e continuar vez por outra sentindo um chamado vindo lá de nossa alma sem entender o que lhe é dito.
Vale a pena se inquirir e se questionar. Fica aqui o convite: CONHECER A SI MESMO!
( Angela Maria)