Vejam agora, como as confusões sempre foram tremendas, por não poderem descortinar o porquê desse encanto pavoroso, o porquê dessa vida insuportável e de tal forma é, ao ponto de terem nojo de si mesmos, de terem tristezas de serem como são: podres, sebosos, catinguentos e fedorentos. Seres intolerantes com todos e consigo mesmo. Eis a razão das multiplicações dos artifícios, inventados para suavizar e aparentar o que não são, criados para poderem viver mais iludidos e sofrerem cada vez mais as fantasias de realce e relevo, que nunca trouxeram fulgor, a não ser a hipocrisia.
Aí estão todos traídos por esse tufão de ruínas, aonde brilha o sofrimento no mundo inteiro e todos clamando por uma vida melhor, ficando tudo na esperança que é a ultima que morre. Eis porquê o vivente conclui que a vida não vale nada, que a vida não tem valor algum, assim como tudo só tem valor aparente, mas verdadeiramente, nada vale.
A ilusão burrificou todos de uma maneira tal, que as asneiras são vistas em todos os cantos e em todos os lados. Guerreiam por tudo num sacrilégio infernal. Esse é um mundo de maravilhas apenas no nome. Onde há sofrimentos e misérias, não há maravilhas, há a aparência.
Todos lutando para aparentarem aquilo que não são e quando lhes perguntam de onde vieram, dizem que são provenientes do fundo da ilusão; e aí vivem perdidos nesse imenso buraco, esperando a todo instante o golpe mortal, que é o fracasso de todo palhaço que vive a vida iludido por ela; amordaçado por esse sobrenatural feito pelo vosso ideal, que cria coisas como bem vos parece, para ornamentarem esse vasto paraíso de lama e sofrimento, na esperança de não sofrerem tanto e cada vez sofrendo mais.
Esse mundo é um picadeiro infernal e por isso, cada qual com as suas palhaçadas, com as suas sábias burrices do nada. Se o nada fosse tudo, o saber de todos valeria tudo, mas o nada já diz que nada vale, e assim, o saber de todos não vale nada.
O consciente sabe que vale menos que nada, porque surgiu do nada e acabará em nada. Eis porquê vive o consciente a conjecturar: "- Vamos vivendo como a natureza dá, até vir uma coisa melhor para nos consertar, pois, deste jeito, este mundo vai se acabar."
E assim, todos encabrestados no mundo das ilusões, iludidos por tudo na vida e recebendo os efeitos dessas ilusões, que são os sofrimentos, convencendo a todos que a ilusão é um erro sem prestígio.
Todos querem andar direito; todos dizem que vivem direitos, mas uma vez vivendo iludidos, todos vivem errados e é por isso que o sofrimento é de todos os jeitos e todas as formas.
Os iludidos são uns perdidos, e por assim serem, são perseguidos pelo sofrimento, e como todos vivem iludidos, todos sofrem. Onde há ilusão, não há o saber verdadeiro, há sim, o saber das ludibriações.
Saber que faz sofrer, não é saber. E todos vivem iludidos que sabem, e por estarem iludidos, sofrem, à procura do saber verdadeiro, à procura da verdade das verdades e nada disso encontrando, a não ser agora, aqui, com a Escrituração da IMUNIZAÇÃO RACIONAL.
O saber verdadeiro é onde está o verdadeiro natural de todos, e
por assim ser, por as bases serem todas fundamentais, é que traz o equilíbrio do ponto real Racional, enquanto o saber imposto dessa vida de aparências faz todos serem traídos, vítimas da dor. Com o saber impostor, as dores sempre aumentam e o sofrimento idem, chegando a uma conclusão de que no mundo, a realidade não existe e que tudo é fantasia e ilusionismo.
( 1Volume da Obra, Livro UNIVERSO EM DESENCANTO, autor RACIONAL SUPERIOR)
(https://youtu.be/Zhn0qoxFAOI)
