A vida parecia ser o que não era, por aparências não serem verdades.
Para ver que tudo somente parecia que era o que não era.
E por não ser, de repente deixava de ser, de repente terminava em nada, por nada ser.
Para ver que jogo de contradições; as aparências brilhando como se fossem verdades.
E todos sendo dominados pelo brilho das aparências, que brilhavam como se tudo fosse, como se aí estivesse a grande realidade da vida positiva.
E esse era o estado do primarismo, por nas aparências não estarem a realidade real da vida, que foi precisa e necessária esta forma de vida pa-ra poder amansar e domesticar o animal Racional.
Então, foi preciso e necessário existir toda esta fórmula, para serem lapidados e preparados por esta forma de vida.
Houve necessidade de existir as aparências, de existir tudo o que existe, para amansar e domesticar as feras humanas.
Foi necessário existir todo esse engambelo artificial e natural e foi necessário existir todo esse conjunto de aparências e de ilusões.
Toda essa máquina houve necessidade de existir, para amansar e domesticar as feras humanas.
Porque antes de serem domésticos como são, eram ferozes demais.
Então, a dona do pensamento e da imaginação, organizou toda esta máquina, todo este conjunto de engambelos, engambelando as feras para poder domesticá-las.
Essa é a causa das aparências e de todo esse conjunto de engambelos artificiais e naturais.
Porque como monstros eram ferozes demais, na fase de monstros.
Na fase dos primitivos selvagens eram feras bravias.
E para serem amansadas e domesticadas, a dona do pensamento e da imaginação, organizou e fez esta máquina de engambelos artificiais e naturais, para poder amansar as feras e domesticá-las, como aí estão todos.
Mas são domésticos, mas não deixam de ser ferozes, como a ferocida-de ainda existe, porque o raciocínio ainda não está desenvolvido.
Quando o raciocínio estiver desenvolvido de todo, termina o restinho da ferocidade, do gênio mal, terminam os gênios, porque o raciocínio desenvolvido, o equilíbrio de todos é perfeito, por ficarem ligados ao MUNDO RACIONAL, o mundo dos puros, limpos e perfeitos.
(153 do Histórico, Livro UNIVERSO EM DESENCANTO - autor: RACIONAL SUPERIOR)
( Beto Mhoraes)