E então vem a tempestade que arrasta tudo, leva tudo.
Carregada de magnetismo com seu poder de ação, sobre tudo e sobre todos.
Uma avalanche de lamas, águas que saem em seu trajeto natural (criado pelo pensador ) levando vidas, levando histórias e levando o moral, o físico, financeiro, criando uma cratera profunda na alma, na pele, no dínamo e a cabeça vaga …
O sentimento se esvai como gotas de um mar revolto, que lança suas ondas em alta velocidade, que também causa o caos, dilacera e destrói .
A natureza se transformando e transformando vidas, pessoas, sentidos, modos de agir, sentir, discernir, acreditar ou não .
E vão se criando crenças e descrenças deste será ou não.
Dúvidas que pairam sob desconhecimento de causa e efeito.
As tempestades em um todo, causam limites, constrangimentos e maus presságios.
E todos vivem tempestuosos, todos se acham no direito aos julgamentos, todos se acham na categoria do eu sei, eu tenho certeza, num acúmulo de vantagens sobre todos, e se jogam como avalanches sem se preocupar com os resultados .
Toda mudança de tempo, hora, minutos, segundos.
A natureza não para .
Como vem a tempestade, da mesma forma ela se vai, vindo um novo dia, um novo tempo.
A bonança, o colher, o reaprender, escolher com quem seguir e como seguir.
O tempo da escolhas, o tempo da o tempo de se apreciar a flor quando se abre, o tempo leva, trás, deixa ficar …
A tempestade, nunca deixa olhares brandos de esperança.
Mas deixa a certeza de que tudo passa, que o tempo fecha feridas, que o novo sempre vem.
Que tudo se acalma,voltando ao seu estado natural de ser.
Assim a vida vai nos ensinando, nos moldando.
Nos aperfeiçoando para que possamos juntos retribuir, reconstruir, investir na capacidade do verdadeiro amor, da verdadeira fraternidade!
O que eu colho hoje: Ofereço a ti!
Sei que pouco colhi, mas tenho certeza do poder repartir.
Quanto mais se doa, mais se recebe.
Quanto mais se perdoa, se è perdoado.
Quanto mais amor, mais será recebido.
Quanto mais alimentar seu Eu, mais terá a oferecer, a ensinar ,a aprender que todos somos um só !
Gratidão
(Claudia Moura)